(ANSA) - O diretor do Instituto Italiano de Cultura da Cidade do México, Gianni Vinciguerra, declarou que a capital mexicana se tornou "uma das plataformas contemporâneas mais dinâmicas do mundo".
"As galerias europeias e norte-americanas começaram a abrir filiais porque o mercado é extremamente dinâmico e há um interesse considerável em experiências de arte contemporânea", explicou ele à ANSA na última segunda-feira (9), à margem de um evento em Florença.
Precisamente neste contexto, Vinciguerra afirmou que "o Instituto Cultural Italiano está trabalhando em uma série de residências artísticas" e tem "um programa intitulado 'Línguas Irmãs' que convida os artistas italianos a refletir sobre as afinidades e diferenças, e sobre os mecanismos de tradução do imaginação entre a Itália e o México, utilizando as ferramentas da arte contemporânea".
A iniciativa permite ao Instituto italiano acolher quatro artistas que residem na Cidade do México durante aproximadamente um mês e meio por ano.
"O instituto permite a cada um deles produzir uma série de novas obras que são criadas graças à ajuda de artesãos, especialistas mexicanos que se colocam ao serviço do artista. E, no final da residência, criamos uma verdadeira exposição", explicou.
No entanto, Vinciguerra enfatizou que "muitas vezes temos a satisfação de ver nossos artistas abrigados em museus mexicanos".
Já o Chile está muito interessado na Itália, na sua herança cultural e na sua língua, explicou à ANSA a diretora do Instituto Italiano de Cultura de Santiago, Cristina Di Giorgio.
Ela revelou que o "Ill racconto della Bellezza", projeto expositivo itinerante dos Institutos Italianos de Cultura no mundo, "começou na sede de Santiago, com a mostra "Formas e Cores da Itália pré-romana, que foi um grande sucesso e despertou grande interesse na Itália e no seu patrimônio".
"O patrimônio artístico e cultural italiano é muito procurado em um país que está longe: para eles é um presente, eles olham tudo o que trazemos como um presente", acrescentou.
No Chile, "também há muito interesse pela língua italiana", como um "retorno às origens porque há muitos netos e bisnetos de italianos, mas também muitos que querem vir estudar nas universidades italianas", concluiu a diretora do Instituto de Santiago.
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